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Fazer exercícios mantém o corpo até 30 anos mais jovem, conclui estudo

Do UOL VivaBem, em São Paulo
24/11/2018 13h48

Homens e mulheres mais velhos que se exercitam com frequência têm músculos parecidos com pessoas saudáveis de 25 anos. Quando a capacidade aeróbica desses idosos é muito mais alta do que a maioria das pessoas, eles ainda se tornam biologicamente cerca de 30 anos mais jovens que suas idades cronológicas. A conclusão é de um estudo publicado em agosto no periódico Journal of Applied Physiology e realizado pela Ball State University, nos Estados Unidos.

Os cientistas analisaram dados de 28 pessoas que começaram a se exercitar na década de 1970. Alguns deles mantiveram esse passatempo durante os 50 anos seguintes, correndo, pedalando, nadando ou malhando com frequência, mesmo que raramente ou nunca competissem.

Além de observarem esse grupo de idosos –hoje com 70 anos, em média–, os pesquisadores compararam as informações com as de um segundo grupo de 20 indivíduos que não se exercitaram durante a idade adulta e um terceiro grupo de 20 jovens ativos em seus 20 anos.

As capacidades aeróbicas dos voluntários foram testadas, assim como o número de capilares (que conectam veias e artéria) e os níveis de certas enzimas nos músculos. Números altos de cada um indicam a saúde muscular.

Os pesquisadores se concentraram no sistema cardiovascular e nos músculos porque acreditavam que eles inevitavelmente declinam com a idade. Mas não foi bem esse o resultado que eles encontraram.

Em vez disso, os músculos dos antigos praticantes se assemelhavam aos dos jovens, com tantos capilares e enzimas quanto os deles, e muito mais do que nos músculos dos idosos sedentários.

O grupo de idosos ativos tinha menor capacidade aeróbica do que os jovens, mas suas capacidades eram cerca de 40% mais altas que as de seus pares inativos.

Quando os pesquisadores compararam capacidades aeróbias das pessoas mais velhas ativas às definidas como padrão para cada idade, descobriram que o grupo idoso ativo tinha uma saúde cardiovascular de pessoas 30 anos mais jovens.

“Essas descobertas sugerem que o que consideramos uma deterioração física normal com o envelhecimento pode não ser normal ou inevitável”, diz Scott Trappe, diretor do Laboratório de Desempenho Humano da universidade e principal autor do estudo.

Agora, os cientistas pretendem realizar novos estudos, dessa vez analisando questões de genes, renda, dieta e estilo de vida, além de medir a massa muscular e outras medidas importantes.

De qualquer forma, a conclusão é certa: o exercício pode nos ajudar a construir uma reserva de boa saúde que nos permita retardar ou evitar a fragilidade física mais tarde, de acordo com Trappe.

Fonte: https://vivabem.uol.com.br/noticias/redacao/2018/11/24/fazer-exercicios-mantem-o-corpo-ate-30-anos-mais-jovem-conclui-estudo.htm

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